Uma coisa que aprendi depois de “apanhar” um bocado da vida é que ela é feita de ciclos.
Muitas vezes insistimos em algo que pertenceu ao nosso cotidiano no passado, na esperança de isso continuar nos fazendo bem ou apenas pela dificuldade do desapego.
Acontece que, as vezes em algum momento um ciclo acaba sem possibilidade de retorno, e isso nos assusta, nos chateia, nos consome por dentro, as vezes até nos deprime. Tem situações que o ciclo acabou faz tempo, mas a gente não consegue perceber tão facilmente.
O que eu aprendi com isso foi aceitar o fim desse ciclo e iniciar outro ou até outros. Note que eu não escrevi substituir, mas sim começar outro similar ou mesmo diferente. Um “ciclo” ao qual me refiro, pode significar momentos, situações ou até mesmo pessoas muito importantes em sua vida, que provavelmente serão insubstituíveis.
Uma vez li um pouco sobre a diferença entre apego e amor, e tanto fez muito sentido para mim quanto me explicou várias situações já vividas por mim mesmo.
Os dois acabam andando muito juntos, se misturam, é fácil se confundir e até perigoso em certas ocasiões.
Quem ama lembra com carinho, gosta, deseja bem, sorri quando a imagem da outra pessoa vem na cabeça, e isso não se aplica apenas à namorado e namoradas. Vai desde aquela recente amizade até aquela admiração enorme pelos seus pais.
Duas pessoas que se amam e não são apegadas podem ficar mais de ano sem sequer mandarem uma mensagem no facebook. No entanto, quando se reencontrarem, irão dar um abraço apertado e aproveitar bem o momento juntos, como se estivessem se visto na semana anterior.
Já o apego por si só, é apenas aquela necessidade de manter a pessoa em seu cotidiano, em estar perto. Não que eu ache o apego ruim, mas eu acredito que ele deve ser moderado com cautela. Apego demais pode trazer sofrimento e, em em casos extremos limitar o outro ou até ambos.
Minha recomendação é: ame mais e se apegue menos.
Claro que isso tudo não é simples assim com acender a luz de casa virando um interruptor. Mas são ideias que podem ser trabalhadas com calma em seu pensamento e talvez até refletindo em suas atitudes.
E quanto aos ciclos, para aceitar o fim de um deles é preciso desapegar. Desapegar daquele tempo que foi bom no passado para dar espaço na vida para algo extraordinário que ainda está por vir, apesar de ainda não termos certeza do que é.
Isso se chama esperança, fé, sonho, perseverança. Aprendi isso com minha mãe.
Guarde apenas o carinho e o amor por aquela pessoa ou por aquela situação que aconteceu por minutos, por anos ou mesmo por toda a sua vida até um certo momento.
Feche o ciclo, guarde a lembrança com carinho, erga a cabeça, bola pra frente, sonhe, move on, comece algo novo, experimente algo que nunca fez antes, se descubra! O melhor da vida ainda está por vir, sempre. Só depende de você.
Keep Going!
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